02/06/2020

As principais gravadoras e empresas da indústria musical no Brasil e Estados Unidos farão parte do “Blackout Tuesday”, nesta terça-feira. O movimento visa a suspensão dos negócios por um dia, como forma de protesto pela desigualdade racial.

A atitude é uma resposta aos protestos que eclodiram nos Estados Unidos há uma semana, por causa da morte de George Floyd, um homem negro que foi morto brutalmente por um policial branco.

Vários artistas também se manifestaram sobre o caso em suas redes sociais. Alguns chegaram a ir às ruas participar dos atos, que ocorreram em mais de 140 cidades americanas.

Pelo Twitter, a gravadora Universal Music publicou uma mensagem: “estamos do lado da comunidade negra”, disse, com a hashtag #TheShowMustBePaused (“O show precisa ser pausado”, em tradução livre).

A Warner Records também se posicionou pela rede social. “O negócio da música no WMG não continuará como de costume”, escreveu se referindo ao Warner Music Group. A empresa acrescentou ainda que fará doações para o “Black Lives Matter” e outros grupos que lutam contra injustiça racial.

Sony MusicCapitol Records e Atlantic fizeram um anúncio semelhante. Já a Interscope Geffen A&M, parte da Universal, disse que não lançaria nenhuma música nova nesta semana.

O protesto trará também a interrupção da transmissão de diversas emissoras de rádio nos Estados Unidos, que protestam contra a brutalidade seletiva por parte da força policial.

Plataformas populares de streaming de música, como SpotifyDeezer e Apple Music, também se juntaram ao protesto e disseram que não funcionarão, como forma de apoio à campanha.

Aqui no Brasil, as gravadoras, empresas de entretenimento e artistas também se posicionaram pelas redes sociais sobre o assunto e decidiram aderir ao movimento.

Fonte: Portal POPline